Quais os impactos do aumento da taxa Selic no setor imobiliário?

No dia 2 de fevereiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou 1,5 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic), o que fez com que ela chegasse a 10,75%. Este é o maior aumento desde 2017.

É muito importante ficar atento a este aumento, pois a Selic é o principal instrumento para controlar a inflação e, quando sobe, afeta investimentos, financiamentos, empréstimos e cartões de crédito, e isto impacta diretamente o mercado imobiliário.

Entre 2020 e 2021, a Selic ficou a 2%, o que impulsionou o setor imobiliário, porém, com os juros chegando à casa de dois dígitos, a expectativa é que, neste ano, a taxa de financiamento aumente e torne a concessão de crédito mais cara, o que pode desacelerar ou até mesmo diminuir a atividade econômica.

Isso acontece porque quando a taxa Selic aumenta, o custo para dar crédito também sobe e isto acaba diminuindo o volume de crédito concedido, o que afeta diretamente o setor imobiliário. Como imóvel é um ativo caro e, considerando a renda média do brasileiro, sem crédito fica quase inviável realizar a compra.

Diante deste cenário e das projeções feitas por especialistas para o ano de 2022, o ideal é que, quanto mais cedo o comprador realizar a transação, mais vantajosa poderá ser a aquisição de um imóvel, pois como os ciclos do mercado imobiliário são mais longos, as taxas de juros dos financiamentos imobiliários acabam reagindo mais tardiamente às mudanças na Selic, o que faz surgir um alerta de urgência no mercado.

Se você está pensando em investir em um imóvel, faça isso o quanto antes e, claro, conte com a Dommus.


Por: Dommus